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domingo, 18 de julho de 2010

Sobre um sábado, por ai...

"Find me here,
And speak to me
I want to feel you
I need to hear you
You are the light
That's leading me to the place
Where I'll find peace... Again"


... Impaciente andava entre corredores, pessoas, escadas rolantes e amigos. E vago estava meu pensamento! Estava longe, apreensivo, saudosista e ansioso.

Estava longe por remeter ao passado distante, mas perto por saber que à alguns passos de mim você estava. O querer mais que bem querer... Talvez Camões me entendesse.

Na premissa negativa que circulava o meu desejo, sua voz "piadinha" soa em meus ouvidos. A voz que passei algumas horas querendo ouvir dizendo sim pra mim. E disse.

No mesmo instante, sobre o frio que circulava naquele lugar que é o meu preferido no mundo, saí dispersando multidões e com um único objetivo: te ter para mim, nem que por segundos fosse.

Ruas... Pessoas... Obstáculos e lá estava você. Sim lá estava você!

E sobre todas as memórias que agora estão em minha mente, e sobre o seu beijo que é o meu preferido, e também sobre o cheiro que me faz desejar em lembrar, e ainda mais sobre os braços que é onde eu quero estar, chego a duas conclusões: Sim, eu te amo! E seu beijo tem o doce, e letal, veneno... Que me faz querer mais e mais você!


"...And how can I stand here with you
And not be moved by you
Would you tell me how could it be any better than this
Cause you're all I want
You're all I need
You're everything, everything"
Trechos de Everything, Lifehouse

quinta-feira, 6 de maio de 2010

As Velas Sempre Queimam Até o Fim


Os olhos são abertos, à frente está um quarto escuro, uma sensação úmida na pele...

Percebo que não, meus olhos não estão fechados, mas mesmo assim os pisco só para ter certeza que de não há vendas neles, talvez até com o desejo interior de que haja e eu perceba que é só tirar e tudo voltará a ficar claro novamente. Doce desejo vão...

Se você passar muito tempo na escuridão se acostumará a ela, até mesmo percebendo que não se trata de um Buraco Negro, sem a ausência total da luz, mas de um breu, desses que encontramos em noite sem luar.

Tateio ao meu redor e não encontro nada. Sigo em frente com minhas mãos e encontro alguns objetos que sem vê-los não sou capaz de saber a utilidade. Continuo em passos cuidadosos, tentando prever o que haverá em minha frente na ânsia de proteger-me de algum perigo iminente. Encontro uma vela.

Mas o que faz uma vela por si, sem a chama que irá lhe acender o pavio? Oras, mais um obstáculo à frente, só que agora ele não é sem esperança, pode haver em algum momento, se eu me tornar atenta, algo que possa acendê-la.

Continuo com meus passos tortos e sem direção precisa, somente tenho o maior cuidado para não deixar passar despercebida a possibilidade de achar aquilo que acenderá a vela que tenho nas mãos, cuidando dela como uma jóia preciosa; E quando tudo parecia ter sido tocado e nada parecia algo que desenvolvesse a chama, eis que lhe encontro, bem ali na minha frente, um fósforo único numa caixa vazia... Sim, só ele, solitário, ímpar, abandonado e desamparado. A princípio tenho receio de usá-lo por dois motivos: O primeiro é que ele possa ser desperdiçado e eu não consiga acender a vela, sem perceber o que de verdade existe em minha volta. O segundo é a contradição disso, que a vela seja acesa e eu perceba o que realmente exista ao meu redor. Vou arriscar... Risquei! E lá estava à chama em sua perfeição, transmitindo calor e com um cenário visual entre amarelas e púrpuras cores.

Se você já esteve muito tempo no escuro, saberá o que eu senti quando veio luz à minha frente, uma sensação ruim as olhos, como se tudo se ofuscasse fazendo com que, como um ato reativo, eu cobrisse os olhos com as mãos, abrindo aos poucos pra se acostumar com a claridade. E eu me acostumei a ela, da mesma forma que me acostumei ao que vi, senti e tive em minhas mãos, enquanto pude ver e sentir com o coração. Mas uma vela sempre queima até o fim, e assim foi como já era esperado.

Não me encontro mais em um quarto escuro, pois como lhe contei com o tempo você descobre estar apenas sob uma noite sem luar, não procuro mais a mesma vela, porque ela não se acende novamente, e mesmo que da cera que sobrou fosse feita outra vela ela não iluminaria com a mesma intensidade e beleza como da primeira vez. A única diferença é que não sinto e nem a vejo mais... Talvez por que os nossos corações não batem mais em um único coração.

terça-feira, 4 de maio de 2010

[Des] Encontros


Disse há algum tempo atrás e insisto, o Mal do Século é a solidão.

E digo isso não só pelas crônicas e devaneios de qualquer escritor ou poeta, que insiste em procurar causas pela busca desenfreada do amor, apontando novos perfis de pessoas ou novos perfis de busca. Busca essa que está relacionada literalmente à palavra caça.

Por quê? Explico-lhe já.

As pessoas não estão buscando uma companhia agradável, uma pessoa que possa compartilhar momentos, situações desde rotineiras as mais inusitadas. Não buscam aquele ou aquela que irá lhe acompanhar a última sessão de sábado, um filminho no sofá domingo à noite e até mesmo em uma baladinha pra “balançar” o esqueleto, porque afinal música faz bem pra saúde. Também não buscam a companhia para o passeio no parque, o teatro com aquela peça “alternativa” ou o passeio em alguma livraria, aproveitando para dar uma esticadinha pela Av. Paulista apreciando toda beleza da Selva de Pedra que São Paulo exibe. E nem tão pouco aquela pessoa que irá se calar quando tudo o que você precisa é de silêncio e aconchego, seja porque o dia no trabalho foi exaustivo e cheio de chateações ou simplesmente porque aquele dia é “Um Dia Daqueles”, como retratou muito bem meu estimado escritor Bradley Trevor Greive. E nem tão pouco aquela pessoa que te entende e sabe o que você quer só em te olhar nos olhos...

Não, não é isso que procuram.

O aumento significativo dos encontros casuais, aqueles encontros onde o único propósito é satisfazer as necessidades da carne e do desejo, sem sinergia e encaixe de personalidade, sem as conversas para descobrir o que gostam em comum e o que terão de trabalhar juntos para conviver com as diferenças, sem saber quem são de verdade um ao outro, importando somente saber se ele, ou ela, terá os pré-requisitos que atenderão ao propósito acima citado, é quase que inteiramente responsável pelo fim dos relacionamentos normais, ou dados como anormais agora, mas que eu defendo como princípio e valores pessoais.

E aí, eu te pergunto: Quem é o responsável disso tudo? O homem que exigiu uma mulher mais “quente”? A mulher que descobriu que tinha os mesmos “Direitos” que o homem e usou esse termo para transferi-lo não somente ao trabalho e a família, mas também ao sexo?

Defendo a causa onde nós mulheres não devemos mesmo nos satisfazer em satisfazer um homem, deixando de lado a exigência por atenção, carinho e respeito. Mas não acho legal, nem para um homem, nem para uma mulher, sair por aí “a torto e a direito” com quem quer a hora que quer, sem ao menos se lembrar do nome “do amigo” que esteve com você à noite passada, ou a tarde passada, ou o dia passado... Que seja.

Defendo os relacionamentos monogâmicos, até porque sejamos bem sinceros, é muito, mas muito difícil mesmo, administrar dois ou mais casos por aí, eu pelo menos não conheço ninguém que tenha obtido sucesso na “empreitada”.

E ao final disso tudo, como é verídico, no domingo à noite para não se submeter aos desastrosos programas da TV aberta, você se resume a uma comédia romântica, onde as pessoas curtem, relacionam-se com outras pessoas, surtam, separam-se, curtem mais um pouco e voltam pro “ninho do amor” porque percebe que uma vida sem amor é totalmente sem graça, imaginando se aquela situação um dia acontecerá com você. E aí eu te deixo uma outra pergunta: O que você está fazendo para mudar tudo isso???

Eu quero é mais sair por aí parafrasenado The Cure:

"I don't care if monday's black
Eu não me importo se as segundas são negras
Tuesday, wednesday heart attack
Terça, Quarta ataque do coração
Thursday never looking back
Quinta nunca olhe para trás
It's friday I'm in love
É Sexta-Feira eu estou apaixonado"

domingo, 13 de dezembro de 2009

{Des} Amor

E aí você some...
Some como o vento forte que cessa do nada. Some como as nuvens do céu que abrem espaço para a luz do sol brilhar... Some.. Simples assim.
E a vida continua seu ciclo, ela não pára. Os sorrisos na rua, as novas músicas embalando momentos, nova tecnologia, novas notícias... Realmente o tempo não pára!
E eu?
Eu uso meias palavras, palavras inteiras, palavra repetidas. Eu as uso na ânsia de que sejam lidas e compreendidas. Eu as uso para expressar alegrias, felicidades, conquistas, ansiedade. Perdas, frustrações, delírios e loucuras.
As palavras me perseguem, os pensamentos não me deixam em paz. Nas noites frias é o seu nome que me "assombra"... nas de calor é sua ausência que nada me refresca.
Me dou tempo! Te dou tempo... Pra quê? Buscando o quê? Nem eu sei... A cada toque de celular o nó aqui dentro na esperança hipócrita de que seja você. A cada novo email recebido, o desejo de ter no remetente o seu nome lá, gravado! O tempo corre, demais. E eu to ficando cansada de falar do tempo, de esperar um tempo... de dar tempo ao tempo.
E sabe o que é pior de tudo isso? É perceber que está sendo em vão. Sim, em vão! Sabe o porquê? Por que se é verdade a máxima de que eu te conheço, sei bem que você prefere o braço seguro de quem nada te conforta ao invés de me dar a mão e deixar que eu te leve aos céus... Como bem sei fazer!

Nesse momento, nem eu sei o que sei, não sei o que quero porque está tudo muito confuso aqui dentro. Tento me silenciar, me calar, me distanciar. Mas pra quê isso tudo se o pior de todos os laços contigo esta gravado a ferro e fogo dentro de mim. A marca lateja em meu coração. Ela dói demais, ainda mais por ter uma lembrança tão viva e infelizmente, tão ímpar.
Se não bastasse todas as lembranças, todas as palavras ditas e escritas, alguém lá em cima brinca comigo e me manda "você" e sua semelhança para perturbar ainda mais a minha cabeça. Pra me fazer encarar uma pessoa do nada e fazer com que ela pense que sou louca. O que no fundo, talvez não seja mentira.
Não adianta falar de amor, não adianta fazer promessas... Você olhou em meus olhos, sentiu meu beijo e a resposta de meu corpo ao seu. Me trás você, ou me tire de uma vez... Ajuda-me, por favor, a esquecer esse amor. Se ele for só meu!

Na sala vazia...

O amor utópico...
Os sentimentos guardados...
O desejo insano e incontrolável...
O querer mais que bem querer!
Nós, pobres mortais sujeitos à todas essas intensidades da vida.

Quero e não quero.
Amo ou não amo.
Eu as vezes amo profundamente...
em cinco segundos odeio armagamente.

Mas será mesmo que o doce e o amargo do amor caminham
juntos pela linha tênue que os separam?
Enfim... caminhando ou não é assim que eu me sinto, presa e na corda bamba.
E pelo visto não sou só eu!
Segura a minha mão, aceita meus carinhos em tardes vazias n'um retorno rotineiro.
Pois são sinceros e querem te dar força...
Pra continuar caminhando pela estrada de tijolos amarelos.

Amo.
Incondicionalmente.
Simplesmente Amo.
Um comentário que virou post...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Quando os Cristais se Quebram...


... tudo, um dia, acaba!!

Uma palavra mal interpretada ou dita em má hora, um gesto entendido da forma adversa ao intuito, um olhar de canto de olho, uma atitude tomada em um momento de emoção demais, felicidade demais, desejo demais... e de repente um "creep"...

Quebrou. E como todos os cristais que se quebram, nunca voltam a ser os mesmos por mais que se tente juntar os cacos. Muitas vezes, os cristais não quebram de uma vez... Eles começam com um pequeno trinco e passam a ser manuseados de forma cuidadosa e cheia de tatos. De fato imediato, passam a ter mais ou menos valor... depende do ponto de vista.

Os pensamentos são aleatórios... Sobre maneiras corretas de falar, de interpretar surtos, gritos e até mesmo lágrimas. Tentando de certa forma ficar sempre do lado do vidro onde só se vê a esfera, o lado de fora, mudando a forma das coisas a cada rodar da base com as mãos.

E como sempre constante... As ações mudam o caminho, e cada vez mais deixa confusos os pensamentos sobre o que é ou não verdade. Se é que existiu algum dia uma verdade.

Mas não há nada pior do que o estrago que o cristal quebrado faz, ele corta, ele sangra e muitas vezes deixa o vermelho tinto em cima de muitas coisas, as vezes, manchas que são totalmente inapagáveis e cortes que por mais que cicatrizados, sempre doem...

Em uma noite fria, ao ouvir uma música ou sentir um cheiro...


domingo, 9 de agosto de 2009

Metade


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que triste
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.


Oswaldo Montenegro

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O segredo daquele olhar...

À Paixão...
Eu te Desafio!!!!

Sinto-me instigada a descobrir os segredos de um olhar, a desvendar os mistérios que nele se encontram e que cada dia mais move os meus instintos... aguça o querer... desperta o sentir e ... Ahhh!!! Anda me fazendo suspirar...

Em determinada situação ouvi de uma pessoa especial uma frase que serve para mim: "Muita coisa perecível chegando com data de validade vencida em minha vida"; ouvindo isso decidi abrir a minha geladeira particular e revirar as gavetas que armazenavam uma série de coisas que ficaram por ali... Não estavam incomodando, não estavam nem se quer marcando presença. As vezes, entre uma hora e outra, eu as olhava pensando que seria interessante não deixar o prazo vencer e quem sabe, desgustar mais uma vez de sabores e sensações que pudessem me proporcionar... Mas aí elas continuaram lá. Como tornaram-se invisíveis eu não as sentia, apesar de pensar... E com o tempo elas começaram a cheirar mal. Um cheiro fétido de desprezo, de soberba, de egocentrismo e luxúria. Esse cheiro me causou diversas sensações e uma delas, a melhor de todas, me fez aumentar o meu amor-próprio e perceber que muitas vezes vou a "feira" e trago coisas demais para casa, trago muitas vezes o "lixo para dentro", ilustrando com a frase de Tudo Pela Metade, de Marisa Monte.

E foi meio assim, meio sem querer, em meio a tantas decisões que tenho que tomar e tantas coisas para colocar em seus devidos lugares que ele ressurgiu, como sempre esteve: em sua beleza indiscutível, com sua inteligência inquestionável, com aquele jeito tímido que fica sempre que eu o olho um pouquinho mais e com olhares que qualquer poeta dedicaria tempos e tempos para escrever cada detalhe... Cada movimento articulado de meu corpo sempre se virando em sua direção, meus olhos ágeis sempre o colocando em meu campo de visão. Cada palavra que escancara meu ciúme evidente aos olhares que elas o fitam, aos comentários que surgem ou aos pequenos "esbarrões distraídos".

Mas nesse momento o que me consome não são esses sentimentos, não são as borboletas em meu estômago, elas mesmas que todas as vezes que penso nele começam a dançar em frenesi fazendo-me sentir torpe.

Não, não é isso...

É que pela primeira vez eu não sei como agir, eu que tão segura de meus atos tenho medo de dar um passo e não ter a certeza se piso em areia ou em concreto. O medo presente soprando em meus ouvidos... ele que sempre está aqui, colado em mim, hora revirando o passado, hora me fazendo temer o futuro. Falando nele, o futuro, não posso e nem quero prevê-lo. Não quero colocar "a carruagem à frente dos cavalos"... Mas quero sentir, da melhor maneira possível, tudo isso que hoje está presente em mim...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Um ano, hoje, sem você...


"And I'd give up forever to touch you

Cause I know that you feel me somehow

You're the closest to heaven that I'll ever be

And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment

And all I can breathe is your life

Cause sooner or later it's over

I just don't want to miss you tonight"


Hoje eu senti sua falta como nunca havia sentido antes.

Hoje eu poderia tocar o silêncio fúnebre que estava em meu coração e ficar durante muitas horas o acariciando e olhando-o com pesar.

Hoje eu reabri o meu baú, aquele mesmo que eu tinha jogado a chave fora e jurados aos mil deuses que jamais o reabriria. A minha caixa de pandora. Revivi cartas, históricos, músicas... e pior, imagens. Nelas você sorria, nelas você me olhava com paixão, nelas eram você e eu, apenas.

Pude sentir novamente a paixão que havia sido enterrada a sete palmos e como um fantasma maldoso, ela veio me assombrar. Ela veio sussurrar em meus ouvidos que você hoje não está mais comigo, que você ao menos pensa em mim. Que sorri a outros olhos, que beija outra boca, que jura teu amor, aquele que um dia você disse ser só meu, a outra pessoa.

Ao som de Íris, escrevo essas palavras com os olhos embargados em águas que me queimam por dentro. Elas descem pelo meu rosto com um monte de "se's" e "por que's" anexados.

Quando eu jurei por Deus te esquecer, eu traí a mim mesma, eu traí as minhas promessas e fui fraca ao ponto de te deixar escorrer por entre meus dedos... Te vendo partir sem olhar pra trás, sem ao menos se perguntar que tipo de amor existia em você que se permitia dar o primeiro passo de uma longa estrada sem mim.

Fico as vezes me perguntando se estás feliz, se existe amor em você e se esse amor te completa. Porque dentro de mim existe a sua ausência escancarada, existe teu cheiro ausente, existe as nossas conversas mudas, existem as juras que não foram feitas e as músicas que não foram dedicadas. Existe você, inteiro.

Lembra aquela expressão: "To Fall"... Ela ainda existe em mim... e em você?
"Quero você inteiro e a minha metade de volta"

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Em algum boteco... uma música por aí...




"Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei,demais
Você que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade
Você que ja não diz pra mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim, você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que ja não lhe dou
Fui tanto pra você
E hoje nada sou"
(Você - Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
O frio no quarto... A imagem turva... Os Sentimentos torpes... Pensamentos Confusos... Busca desenfreada de um por quê... A falta... a Ausência... O perfume... O toque... Anseio... Querer maior que o não querer... Lembranças...

domingo, 26 de abril de 2009

Desejos


Dos desejos que carrego na alma, alguns deles possuem tangência.
Muitos podem se tocar, sentir, ouvir, afagar...
Mas o principal de meus desejos, aquele que carrego dentro de mim, não se toca.
Não se ouve. Não se vê.
Desejo quase sempre o inexplicável e mesmo sabendo não poder desejar, ainda assim, desejo.
Desejo sentir seu olhar nos meus, com a mesma ligação dos olhos de um felino, em busca de sua caça...
E que nesses olhos, eu consiga perceber reciprocidade do "querer"...
Desejo poder passar horas, nesse mesmo olhar, tentando descobrir os pensamentos que o acompanham...
Desejos saudosistas esses, eu sei... mas mesmo assim... desejo...!!!!
Desejo...





quarta-feira, 18 de março de 2009

Music in moment


O que não se pode explicar aos normais...

Sobre o amor, e o desamor, sobre a paixão.
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar?
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer.
Sobre a verdade e a ilusão.
Quem afinal é você?
Quem de nós vai mostrar realmente o que quer...
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver.
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais.
Sobre o porque de tantos porques...
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!



Há sempre uma incógnita ao leitor...

Como eu já havia dito em outras épocas, para outras pessoas, talvez a mesma música se encaixe a mais de um momento, a mais de uma pessoa... Mas sempre com um significado diferente.

Essa por exemplo, é para VOCÊ, que de uma forma sem explicar, sem entender e ainda meio sem querer preenche espaços ímpares. Momentos que tenho contigo que jamais tive com outra pessoa.

Único!


Ever thine...
Ever mine...
Ever ours...
あなたは私を幸せにする

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

[In]Decisão


Presságios, prenúncios...

Alguém me olhou e disse que meu olhar estava triste, de alguma forma eu não soube explicar a tristeza, somente uma lágrima começou a se formar em meus olhos e rapidamente mudamos de assunto. Agora eu sei o aperto que vinha no peito, sobre aquele olhar, sobre esses olhos.

A areia da ampulheta é surpreendente, as vezes ela passa grão por grão, me fazendo ficar hipnotizada em sua frente, angustiada... na ânsia de que se abra um imenso buraco e dali passe todo o tempo... toda a areia. Em outras horas, a areia segue um ritmo frenético em seu cair e me aterroriza pela forma rápida que estão se passando os dias... o tempo... Aaaaa o tempo!

Uma sensação punk de Déjà vu, de placebos. De memórias de situações e da crença particular do que eu quero que aconteça.

Na verdade, o meu querer é simples demais...

Cada um tem suas limitações, sua necessidade de estar só e de parar para pensar. Você tem o seu, eu tenho o meu...

Mas quando houver disposição ao falar, ou pronunciar-se estou aqui.

Me olha nos olhos e me diz. Me diz o que passa, me diz o que sentes, me olha!

Me olha e saberás o que eu penso, porquê até hoje, só conheci o seu olhar que soube reconhecer o meu.

Recorde-se da parafrase "... e em tempo de chuva / que chova / eu não largo da sua mão..."

A minha está estendida, a decisão de segurá-la não cabe a mim...

sábado, 3 de janeiro de 2009

...É só um vento lá fora...


Someone told me long ago
There's a calm before the storm
I know
It's been comin' for some time
When it's over, so they say
It'll rain a sunny day
I know
Shinin' down like water
I wanna know
Have you ever seen the rain?


Credence nos fones, mais uma das muitas músicas que constitui o cenário de minha vida, dias calmos antes da chuva, dias com aquele ventinho frio soprando nos meus ouvidos um sinal de alerta, indicando perigo.

Indícios...

A chuva forte se anuncia, os trovões estão a me assustar, os raios pouco iluminam minhas noites, mesmo diante de todo o seu brilho.

Em dias assim eu costumo me recordar demais das coisas, como estamos em início de ano é inevitável uma retrô pessoal, por mais que eu tente fugir das memórias do ano morto, elas sempre estão lá.

Todo dia 01 de janeiro, eu fico a observar as pessoas, esse 01 não foi diferente, a praia é um cenário encantador, principalmente a noite quando a lua se encontra com o mar, quando aquele vai-e-vem frenético das ondas deixam somente um rastro branco diante da imensidão escura a frente. Se eu pudesse ficar ali, sozinha, sentada observando esse movimento alucinador, o que pensaria?

Poderia pensar no ano que passou e no que ele deixou em mim, pensar no quanto ele foi bom e nas coisas que ele me trouxe como aprendizagem.

Pensar nas coisas que aconteceram, nas boas e nas nem tão boas assim... Nos momentos de alegrias maiores e nas fossas dolorosas.

Pensar em pessoas, dessas eu não me canso de falar, que entraram, nas que sairam, nas que passaram tão rápido como vento a oeste mas que mesmo assim, deixaram suas marcas.

O tempo anda passando muito rápido, quando menos se espera já é ano novo novamente. Já é hora de pensar em faculdade, em responsabilidades meio esquecidas pelas duas semanas de festa.

E a vida segue seu fluxo, seguem as pessoas com seus destinos incertos, seguem...

E sigo, cá eu, como estou, sem saber pra onde, sem saber o que encontrar, hoje eu só quero que o dia termine bem.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O [In]Esperado

"As estrelas brilham sem saber mas cada vez melhor
Pois foi só você aparecer todas desceram pra ver você brilhar de cor
O que mais chamou minha atenção sua expressão sutil
Isso eu já não posso esquecer porque não foi só visão o coração sentiu
A tenda da noite enche de sombra um sonhar vazio
Percorri tantas fontes até ver você sair do nada pros meus horizontes
Que a manhã pura e sã com as mãos de jasmim vá roçar seu rosto
Pro amor ardente despertar por mim
Deus é pai, vai saber se acontecer serei seu até o fim
E em tempo de chuva que chova eu não largo da sua mão
Nem que caia um raio eu saio sem você na imaginação"
Se acontecer - Djavan


Há momentos que devem ficar na memória, momentos que não podem ser apagados, que não podem ser substituídos... únicos.
Descoberta de palavras novas, palavras estas que podem até fazer parte do cotidiano, mas com um significado novo.
Intrigante... Provocante... Tentador.
Provida dos grandes "pecados do mundo" não me disponho as explicações, não ofereço respostas às perguntas que meu sorriso de bom dia está a despertar na curiosidade alheia. Nem tão quanto a aquele sonzinho de uma trilha sonora que está me entorpecendo aos poucos. Lembro-me então das frases de Fogo, Capital Inicial:

"Eu já não sinto nada
Sou todo torpor
É tão certo quanto o calor do fogo
É tão certo quanto o calor do fogo
Eu já não tenho escolha
Participo do seu jogo
Eu participo
Não consigo dizer, se é bom ou mal...."
É assim, acontece. Como pode acontecer comigo, com você, com todos.
Em um dia qualquer, sem hora marcada, sem premeditações de palavras, sem interesse, sem máscaras ou mentiras aparece um cenário novo, um personagem novo nessa grande peça da vida. Só que dessa vez, não é para atuar apenas como coadjuvante.

"Every time
Every mine...
Every ours"

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Tudo pela Metade

"O ciume é uma constrangida homenagem que a inferioridade presta ao mérito"
Quem nunca teve ciúmes que atire a primeira pedra. Eu, particularmente tive problemas pessoais com esse sentimento. Mas por que sentimos ciúmes? Este sentimento é movido por fatores emocionais: a posse e a insegurança. Junto à atitude possessiva, pode se encontrar os sentimentos de inferioridade e de rejeição, tudo isso, coligado ao medo de perder a pessoa amada... Amada?

Esses fatores são os culpados por esse inferno particular. E então? O que fazer? O primeiro passo é perder o orgulho e assumir que você é uma pessoa ciumenta.
No ciúme, as dúvidas podem se transformar em idéias supervalorizadas - decorrentes ou não do sentimento de inferioridade, ou sinceramente muitas das vezes, delirantes.

Depois das idéias de ciúme, a pessoa é compelida à verificação compulsória de suas dúvidas. Daí que os sentimentos de posse, desamor e insegurança passam a ser irracionais.
E o que acontece? Principalmente na relação amorosa, a tendência é tentar exercer controle sobre os passos da outra pessoa. Começam assim as cobranças, as brigas e a vida a dois se transformando num verdadeiro inferno.

Afinal, sentir ciúmes é normal? Tão normal quanto sentir saudades, por exemplo. Mas, ainda como a saudade, o ciúme é um sentimento normal quando surge como resposta a uma situação real, imediata, com sua duração limitada há um tempo que nem sempre é definido, porém certamente limitado.

Quando o ciúme, entretanto, começa a se prolongar no tempo e aumentar de intensidade, alguma coisa deve estar acontecendo. A saudade, por exemplo, quando intensa e prolongada, pode gerar uma situação mais séria de depressão. O ciúme também, só que atua mais na esfera da angústia e da ansiedade, gerando, portanto, estados ansiosos mais persistentes, portanto muito dolorosos.

É preciso aprender a respeitar limites, ninguém é dono de ninguém. Todos precisam ter sua individualidade, liberdade e principalmente respeito. Valorize-se e ame-se.

E se hoje eu escrevo isso, é porque aprendi muito bem o que pode acontecer a si próprio, você acaba não se sentindo inteira. No entanto, a aprendizagem não pára aí. Viver bem, consigo e com o outro, numa relação de confiança e respeito é muito melhor.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Veneno sem Antídoto

"Tudo é veneno, não há nada que não seja veneno.

O que difere o veneno do farmaco é a dose."

(Paracelsus)

Fiz de você minha fantasia
Troquei consciência entre certo e errado
Pudores e recalcos
Querer e poder.

Ao som do novo,
mas não desconhecido,
Permiti que seu sorriso convidativo trouxesse à tona desejos...
...vontades...
E o único objetivo: você.

Envolvida pelos encantos do momento
Permito-me, então, provar do seu letal veneno.
Sentindo a cada gole o pulsar das veias,
a respiração ofegante,
perda da realidade.

Hoje o sol mata minha pele
Anseio pela noite porquê é nela que tenho o que mais desejo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sobre os que vêm e vão...


É muito provável que você já tenha ouvido a expressão "Em terra de cego, quem tem olho é Rei". E é muito mais provável que você já tenha se sentido traído, enganado e com cara de bobo na multidão. Ou pior, que você já tenha realmente vivido situações que englobam os sentimentos citados.

Qual a diferença? Uma é pensar e ter uma leve sensação, a outra é ter a confirmação do fato.

O que o tal ditado tem a ver com tudo isso? Bem, a grande pergunta é até onde vale a pena fingir que não está vendo e que você sabe a verdade. Até onde passar por cima do seu ego e da sua auto-valorização vale a pena?

A minha intenção aqui não é vitimalizar ninguém e tão pouco apontar culpados. Vejamos:

Você escolhe ou é escolhido por alguém que futuramente poderá ter um relacionamento, no começo as afinidades são relativamente grandes, mesmo gosto para músicas, filmes e alguns livros. Há divergência em alguns pontos de vista quanto ao clima, ou as cores. Mas a princípio vai tudo muito bem. A conversa flui naturalmente e você é capaz de passar horas do dia ao telefone ou mesmo pessoalmente, dialogando sobre temas bem distintos entre si, sejam sobre economia ou até mesmo bobices da vida. Você está se sentindo feliz e até aí é isso que importa.

Mas, e o mas sempre vem, em determinado momento a princesa virou abóbora e/ou o príncipe encantado já virou plebeu. O encanto se quebrou e em algum momento você já não sente a menor vontade de estar ao lado de quem algum dia você sonhou tanto. Começa o jogo de adversidades.

O que fazer quando existe adversidade? Encará-la de forma natural, avaliando se isso trará benefícios para a sua vida, podendo até encarar um fator positivo e construtivo ajudando a criar um novo ponto de vista, ou de cara chutar o balde e perceber que não (!!!) definitivamente não é isso que você quer e que o seu modo de vida é seu e ninguém irá mudá-lo.

Vou ilustrar, digamos que em determinado momento você olhe e diga: "Veja bem, meu bem, eu não gosto de sair a noite, prefiro o dia e os atrativos que ele pode me oferecer, gosto da noite para dormir, descansar e curtir uma preguicinha". É uma adversidade visto que a segunda pessoa gosta, e muito, da noite e das badalações que ela oferece. O que fazer? Entrar em um meio termo e negociações de conduta ou procurar alguém que também prefira o dia?

Talvez seja verdade aquela idéia de que o cérebro não processe o "não" e passamos a cobrar que as nossas vontades sejam feitas, na mesma medida que satisfazemos as vontades alheias e aquela premissa de "fazer o bem sem olhar a quem" já não está presente em nosso cotidiano.

E em uma esquina qualquer, em um bar qualquer, você está ali parada e acontece o nem tão imprevisível assim: aparece aquele que tem um bom papo, bons gostos, um cheiro maravilhoso e um olhar tão magnético que te chama, em uma proposta quase indecente. E você vai... ou faz! Consuma o fato e beija, e se encanta. Porque nesse exato momento a sementinha negativa do seu relacionamento está plantada com o início da frase "veja bem, meu bem..."

Um deslize? Algo sem tanta importância? Depende... depende do dia seguinte, se haverá aquela ligação ou a troca de SMS com frases do tipo "foi bom te conhecer" ou pior, ou melhor, "adorei a noite". Se isso aconteceu, para mim, Jamille, a coisa mais sensata e correta a fazer nesse momento é colocar um ponto final na primeira história e partir para novas emoções, porque manter relacionamento "manco" não compensa. E se acontecer de você descobrir que a situação foi inversa, não tenha medo de dizer o que sente. Mas acabe por aí, porquê viver a sombra de um fantasma que te assombra todas as vezes que ele não atende o celular ou quando te avisa que vai tomar "umas" com os amigos e você imagina mil histórias, é sadomasoquismo.

Amor próprio meu povo... Amor próprio!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Individualidade [Até onde?]


"Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossivel ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver"

Os versos da canção Wave, de Tom Jobim descreve a necessidade de amor e companhia, além do que todos que buscam, um Final Feliz, certo?Errado! Para o Psicanalista Flávio Gikovate, em seu livro Uma História de Amor... Com Final Feliz, o ideal de amor romântico que predomina no imaginário coletivo está com os dias contados. Baseado nas experiências de atuação na psicoterapia e em suas vivências pessoais, Gikovate apresenta uma proposta inusitada acerca da questão do amor: formar laços que respeitem a individualidade; ou viver só, estabelecendo vínculos afetivos e eróticos mais superficiais.

Essa semana, estava em alta crise existencial, tentando entender de o por quê algumas pessoas insistem em usar a frasezinha clichê "Não estou a fim de me envolver" e comecei a pesquisar artigos que pudessem me dar a luz sobre tal escuridão.

Encontrei uma definição, segundo o autor do livro, diferente de amor, chamado "o + amor", que segundo meus entendimentos traz uma relação compatível com os tempos modernos, que respeita a individualidade. Existe respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. É parecido com a amizade porque aproxima duas unidades e não duas metades . Basicamente, é uma forma adulta e sólida de relacionamento, na qual a palavra concessão é substituída por respeito.

Acredito sim que parte do medo dos relacionamentos, com a denominação "sério", existam porquê existe o medo de perder a individualidade, o passeio no shopping domingo a tarde com as amigas ou o futebol sagrado de um dia qualquer a noite. Parte do "fenômeno individualista" deve-se ao fato de que duas coisas modificaram esse ideal do amor: a independência da mulher, desequilibrando a idéia de fusão com uma liderança masculina, e o avanço tecnológico, que criou condições extraordinárias para o entretenimento individual. Hoje, há uma briga muito mais ostensiva entre amor e individualidade. Nesse sentido, acho que o +amor , aquele sentimento descrito, tem grande chance de prevalecer.

Com base nessa história de + amor, concluo que se não somos planta, com várias exclamações após essa palavra (!!!!!!), não há razões para qual homens e mulheres tenham medo do envolvimento, até porquê se levamos ao pé da letra, é quase dizer: "Olhe minha filha, o hoje fica aqui, amanhã é passado e você significou alguns momentos de prazer.", em outras palavras, sacrificamos o desejo da carne. Virou pegação, como diria a Denise, "é Créu neles".
Será mesmo que o conceito
Tribalista está virando a Nova Era, ao invés de uma tendência modinha?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mudanças versus Pensamentos



“O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz a diferença.”


O problema maior é de foco, de atitude; a forma de como lidar com as dificuldades é que distinguirá o próspero do fracassado. Este acusa os outros pelos seus insucessos, vive reclamando de tudo e, pior…, sempre tem desculpas para continuar falhando. Sempre desculpas, pretextos. Questão de foco. Não adianta eu querer mudar ninguém. Você é que tem de mudar. A vida muda quando você muda.


Já dizia o sábio, “a maior prova de insanidade é fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes.” Ou você muda constantemente pra melhor, vive evoluindo, agregando conhecimentos, informações especiais, ou continuará do mesmo jeito, estagnado, insatisfeito.


Estou passando por um processo de mudança interna e externa. Mudanças essas com os dois sentidos da palavra: o próprio e o figurado. Oras, posso imaginar uma pergunta sendo feita a essas palavras, pois bem, acredito demais na força do pensamento e na forma com que encaramos a vida. Ouvi uma vez que ao invés de reclamarmos do vento, devemos ajustar as velas; para mim é bem isso mesmo. Você pode começar uma nova fase com uma única atitude, um único passo, desde que esteja realmente disposto. (...) Os opostos se distraem... Os dispostos se atraem (...)


Quando você se relaciona com alguém, sob qualquer título – amigo, parceiro, companheiro, namorado, cônjuge, etc. – esta relação pode ser comparada a uma combinação entre dois elementos químicos.

A interação entre o que você é e o que o outro é resulta num terceiro elemento, diferente do que cada um é individualmente e diferente também da simples soma de duas individualidades, já que somos intrinsecamente mutáveis.

Não é difícil perceber essa alquimia se observarmos que nos comportamos de modo específico e diferenciado dependendo de com quem estamos. Com algumas pessoas somos mais calmos, com outras, mais frágeis; com algumas, mais agitados, com outras, mais espontâneos; e por aí vai...

Aí está o encanto dos encontros: tudo pode ser transformado! Basta que um dos dois mude, e o resultado será novo, será outro, diferente do obtido até então...


No final das contas, sua capacidade de dar novo sentido para os relacionamentos (e para sua vida) é uma oportunidade de apostar naquilo que você deseja para si, de um novo jeito. E se conseguir enxergar a sutileza contida nesta possibilidade, certamente entenderá que a felicidade não está apenas nos resultados que obtém, mas especialmente no que você faz, e como faz, para alcançá-los.


“O pessimistia vê em cada oportunidade uma dificuldade a mais. Já o otimista vê em cada dificuldade uma oportunidade para ser melhor e ir além de seus próprios limites.”