
Já ouvi muitas vezes pessoas falando: "...fulano tem personalidade... ciclano não tem!..." Mas a definição de personalidade em si nunca parei para pensar, a não ser nestes instantes...
Personalidade deriva do latim - persona - que significava máscara, ou seja aquilo que queremos parecer aos outros. Na Psicologia a Personalidade é uma organização dos vários sistemas físicos, fisiológicos, psíquicos e morais que se interligam, determinando o modo como o indivíduo se ajusta ao ambiente em que vive. Para o Espiritismo a personalidade está na Alma da pessoa.
Como chegarei então a uma definição de personalidade? Deverei considerar o ser humano um produto exclusivo do seu meio, um aglomerado de reflexos condicionados pela cultura e pela aprendizagem, desprovido de vontade própria? Ou um punhado de genes, resultado de uma máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os nossos ascendentes biológicos?
Apropriando-me de uma frase de Fernando Pessoa que dizia mais ou menos isto: “não acredito em nenhuma religião, todas elas são a verdade” e buscando um meio termo, como apelo ao bom senso, podemos unificar estas três dimensões: Consideremos então, uma natureza biológica, em que os genes herdados apresentam-se como possibilidades variáveis de desenvolvimento, a modelação do meio, incluindo aqui a cultura e as aprendizagens, e uma natureza existencial, supra-biológica: a pessoa, ser único e individual, distinto de todos os outros indivíduos da sua espécie. Chegamos assim a uma peculiar combinação que evidencia a natureza bio-psico-social do ser humano.
Todas as pessoas têm sua personalidade, ela é delimitadora de sua relação com seus iguais e a máscara que todos usam, nas suas relações interpessoais.
A humanidade, muitas vezes, pode ser enxergada como protagonista de uma peça de teatro onde cada um desempenha um papel imposto pelo grupo. À semelhança do teatro, quanto mais perfeito é o desempenho do indivíduo, mais aplauso receberá da platéia, esta, basicamente, formada pelos elementos circundantes.
Pode-se definir que o aplauso é o alimento do ego e, em busca daquele, os indivíduos permitem-se a pequenas variações em seus papéis decorrentes daquilo que julgam adequado para agradar aos espectadores.
Quando o personagem não é compreendido pelo grupo circundante procedendo no exagero nas variações das máscaras utilizadas para o seu aperfeiçoamento, ou o medo em usá-las para realizar o seu papel na sua plenitude, pode levar a desajustes que são denominados modernamente de neurose.
O temor de não ser aprovado pela sociedade leva a uma rigidez na mudança das máscaras, ou seja, o temor da vaia cria o sentimento de timidez. Em contrapartida, a carência de aplausos leva o indivíduo à busca desenfreada de destaque especial ao papel perante a platéia.
As máscaras, na verdade são defesas, cuja finalidade principal, é proteger o indivíduo do meio circundante. Na psicologia social e na sociologia, a individualidade (e suas máscaras) perde parte de sua importância quando se trata da análise da ação do grupo como um todo. A somatória das máscaras individuais, gera uma defesa grupal, onde não se reconhece o ser isolado e sim, a reação do grupo.
Para mim... personalidade é ser você mesmo! Embora esse clichê já seja bem conhecido, poucas pessoas colocam ela na prática de suas vidas!
Personalidade deriva do latim - persona - que significava máscara, ou seja aquilo que queremos parecer aos outros. Na Psicologia a Personalidade é uma organização dos vários sistemas físicos, fisiológicos, psíquicos e morais que se interligam, determinando o modo como o indivíduo se ajusta ao ambiente em que vive. Para o Espiritismo a personalidade está na Alma da pessoa.
Como chegarei então a uma definição de personalidade? Deverei considerar o ser humano um produto exclusivo do seu meio, um aglomerado de reflexos condicionados pela cultura e pela aprendizagem, desprovido de vontade própria? Ou um punhado de genes, resultado de uma máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os nossos ascendentes biológicos?
Apropriando-me de uma frase de Fernando Pessoa que dizia mais ou menos isto: “não acredito em nenhuma religião, todas elas são a verdade” e buscando um meio termo, como apelo ao bom senso, podemos unificar estas três dimensões: Consideremos então, uma natureza biológica, em que os genes herdados apresentam-se como possibilidades variáveis de desenvolvimento, a modelação do meio, incluindo aqui a cultura e as aprendizagens, e uma natureza existencial, supra-biológica: a pessoa, ser único e individual, distinto de todos os outros indivíduos da sua espécie. Chegamos assim a uma peculiar combinação que evidencia a natureza bio-psico-social do ser humano.
Todas as pessoas têm sua personalidade, ela é delimitadora de sua relação com seus iguais e a máscara que todos usam, nas suas relações interpessoais.
A humanidade, muitas vezes, pode ser enxergada como protagonista de uma peça de teatro onde cada um desempenha um papel imposto pelo grupo. À semelhança do teatro, quanto mais perfeito é o desempenho do indivíduo, mais aplauso receberá da platéia, esta, basicamente, formada pelos elementos circundantes.
Pode-se definir que o aplauso é o alimento do ego e, em busca daquele, os indivíduos permitem-se a pequenas variações em seus papéis decorrentes daquilo que julgam adequado para agradar aos espectadores.
Quando o personagem não é compreendido pelo grupo circundante procedendo no exagero nas variações das máscaras utilizadas para o seu aperfeiçoamento, ou o medo em usá-las para realizar o seu papel na sua plenitude, pode levar a desajustes que são denominados modernamente de neurose.
O temor de não ser aprovado pela sociedade leva a uma rigidez na mudança das máscaras, ou seja, o temor da vaia cria o sentimento de timidez. Em contrapartida, a carência de aplausos leva o indivíduo à busca desenfreada de destaque especial ao papel perante a platéia.
As máscaras, na verdade são defesas, cuja finalidade principal, é proteger o indivíduo do meio circundante. Na psicologia social e na sociologia, a individualidade (e suas máscaras) perde parte de sua importância quando se trata da análise da ação do grupo como um todo. A somatória das máscaras individuais, gera uma defesa grupal, onde não se reconhece o ser isolado e sim, a reação do grupo.
Para mim... personalidade é ser você mesmo! Embora esse clichê já seja bem conhecido, poucas pessoas colocam ela na prática de suas vidas!
PS: Amigos, essa semana a pessoa que me inspirou a tudo isso aqui, pessoa pelo qual sou muito grata, reestreiou seu Blog The Voices in My Head, passem por lá e apreciem. Vale mesmo a pena!!!
...Até a próxima...











