Na angustia dos meus sentimentos, evapora-se o sono.
Acendo um, dois, três cigarros...
Vago, arrasto. Medo e anseio numa mistura desenfreada.
Sensação de torpor... De Dèja vu.
Inspirada em um “texto amigo”, cá estou eu divagando sobre minhas expectativas e percepções da expectativa alheia. Uma vez, alguém a quem não me lembro quem, disse-me que a gente só se decepciona com aquilo que criamos expectativa.
Mas afinal, o que querem as pessoas?
Eu projeto minhas expectativas, muitas vezes, com base em fatos reais e possíveis. Projeto-a, inclusive, por conta dos fatos passados. Talvez seja mesmo verdade aquela história que o passado possa definir o futuro, ou ao menos torná-lo mais previsível. Crio a tal expectativa na ânsia de que objetivos e sonhos sejam alcançados, e consequentemente a vitória comemorada. Mas percebo que em grande parte da conquista, não foi a expectativa que me deu força, foi a vontade, o desejo, a paixão... O tesão.
Segundo o dicionário, Expectativa é a esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades. Ansiedade, esperança.
Espera-se que se dance ao som da música.
Anseia-se que os medos interiores não nos atormentem, mais.
Espera-se Reciprocidade.
Anseia-se que a solidão não bata a porta como um amigo traiçoeiro.
"-Vai dar tudo certo...". É o que diz uma vozinha lá no fundo de mim, mesma...
"-É uma via de mão dupla". Diz a outra.
Oi, Jamile,
ResponderExcluirCreio que só geramos expectativas por fatos reais ou passíveis de acontecer. Eu, pelo menos, não costumo colocar as minhas energias em "sonhos impossíveis." Creio que, a partir daí, ou seja, da probabilidade de se concretizar um sonho palpável, a expectativa é abrangente e não há como evitá-la, assim como a decepção, caso a "espera" tenha sido em vão.
Beijos,
Inês