Eu estava, a pouco, ouvindo uma música da Ana Carolina - "Então vá se perder" - e estava analisando a minha vida, e uma vida alheia.
Essa parte: "... me diz como fugir, do que levamos por dentro?..." esteve rondando meus pensamentos à alguns dias. Este "por dentro" pode significar algo físico ou coisas da alma... o departamento intangível do corpo, e ambos se não estiverem em plena sintonia faz com que em algum ponto do caminho deixamos de acreditar em nós mesmos; Em saber o que realmente existe em nós, dentro de nós. E por conseqüência a vida se perde... os rumos se perdem e já não sabemos mais quem somos, o que queremos e para onde vamos...
Eu me senti assim, e nesses dias estranhos parecia que eu podia tocar meu silêncio, ele era minha única companhia.
Aí, eis que vem a outra parte da música: "... Crescer, sumir, partir, chegar... Revirar e se descobrir... Se elaborar, se transformar..." Eu posso afirmar com toda propriedade que este ciclo, nesta exata seqüência, é fundamental para o crescimento da alma, que automaticamente faz bem a tal da parte física citada acima.
Eu aprendi com uma pessoa que somos autores e personagens principais de nossas vidas, que só eu posso mudá-la... reescrevê-la... SÓ EU! E como não poderia faltar, uma das frases essenciais na música, que eu deixo em aberto para reflexão: "... Quando você irá cair em si?..."
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O uso da palavra define o ser humano. Raramente, num instante de meditação, ficamos livres do pensamento. Uma das nossas características centrais é que falamos quase o tempo todo, não apenas com palavras físicas, mas também mentalmente. Quando não dizemos nada para os outros, estamos dizendo coisas para nós próprios. Quando não escutamos alguém, ouvimos dentro de nós a voz interior das esperanças e anseios que habitam nosso universo pessoal.
Portanto, sintaxe a vontade, para expressar-te aqui!