sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

...Aos 50 posts...


Existia em mim uma certa ausência de palavras, não sei o que estava acontecendo até o momento que no painel percebi que cheguei a marca de 50 postagens. Pode até parecer bobagem, eu sei, mas me imprecionei com o número.

Digo isso porque apesar dos pesares eu sou uma pessoa introvertida. Sim, sim, não parece, eu sei. Mas sou. Com uma grande dificuldade de expressar aquilo que é meu, só meu. Entende?

Cheia de encanações e dúvidas. Um montão de blá, blá, blá.

No começo pensei não ter leitor nenhum, a não ser, é claro, o meu "muso inspirador".

Esse blog tem história rsrsrs.

Depois percebi que eu tinha algumas leitoras curiosas em saber, ou pelo menos tentando saber, sobre minha vida afetiva. No final elas sumiram, pelo menos não se manifestam mais...

A minha curiosidade passou a ir além do meu próprio mundo, e junto com esse além veio a descoberta de outros blogs bem interessantes. Confesso-lhes que alguns até me espantam pela reciprocidade de pensamentos. Pessoas que passaram a me visitar também, algumas me encontraram, outras apenas esbarraram... assim como eu nelas. Pensamentos tão iguais aos meus...

Esse mundo blogueiro é bem interessante, tirando obviamente os besteiróis, tem muita gente que escreve coisas úteis. A maioria dos que tenho essa certeza estão no meu link de amigos.

Descobri em mim o estravaso de sentimentos pelas palavras. Lógico! Não escrevo tudo, até porque pelo meu modo desbocado isso aqui em meus momentos de loucura total e falta de auto-conhecimento, se tornaria um verdadeiro livro ilustrado dos "não-bons-modos".

A coisa funciona assim: eu vivo uma situação e páh! vou escrever, linhas e linhas e linhas, e nada! É, nada! acredite. Depois, com a alma mais tranquila as idéias surgem.

Já coloquei pra fora, nesta página, muito sapo. Tantos que acredito ter um brejo aqui. Verdade pessoas. Não colocando nenhuma inteligência alheia a prova, a maioria dos interlocutores não "captaram a mensagem", mas isso não me espantou.

Pois é, um brinde de mim para mim mesma.

E que venham as novas idéias e novos pensamentos.

No fundo, elas são mesmo uma grande mistura de Fugas e Devaneios.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

...Discontração...


Recebi esse meme da Lili, como ela mesmo disse em seu blog, faz algum tempo que não respondo algo desse tipo, lembrei-me de uma infância / pré-adolescência sem maldade, velhos e bons tempos...

Vamos lá, vou responder, quanto a essas lembranças quem sabe um dia eu escrevo sobre elas...

PS: na minha época -nossa que tiazinha - isso se chamava enquete.


Uma paixão: namorado.
Uma hora: a partir das 22:00 ta valendo todas...
Um astro: Estrela Celta, é minha!
Um móvel: Minha cama.... nossa... adorooo
Um líquido: Tequila - Arriba, abajo, ao centro... a dentro!!!!
Uma pedra preciosa: Ônix.
Uma árvore: Carvalho.
Uma flor: Rosas Vermelhas sempre.
Um animal: Cachorro, amo filhotinhos!
Uma cor: Preto, e não pense que tem algo dark no meio!
Uma música: Uma? Impossível!!! Tudo de: Ana Carolina, Marisa Monte e Cássia Eller. É claro, além de muita música eletrônica.
Um livro: O Caçador de Pipas.
Uma comida: As minhas, principalmente meus bolos kkkkk.
Um lugar: Bob's da Av. Paulista... Nossa, quanta história.
Um verbo: Pensar
Uma expressão: Ai caroço!!!! pra não dizer ai cara#$%¨@
Um mês: Setembro, mais que especial...
Um número: 1
Um instrumento musical: violão, piro num solo...
Uma estação do ano: Inverno com chuva, chocolate quente...
Um filme: O diabo veste Prada!!! Como já disse anteriormente, simplesmente minha vida!
Agora tenho que passar pra alguém né?! Bom, vamos lá... Eu passo para
Amore, Alzinha e Denise! rsrsrs vai ser legal, vcs vão ver!

É..é...é....


Que fique muito mal explicado.

Não faço força para ser entendida.

Quem faz sentido é soldado!

Pensar por Teócrito


"O direito de pensar, o poder de pensar, entretanto, estão acima de todas as violências e de todas as repressões, que nada podem contra seu exército. Se assim o quiseram os deuses e assim o quer a própria natureza humana, parece claro que não há abuso mais abominável que o de tentar impor limitações ao pensamento de qualquer pessoa.

Na vida da cidade, se um homem neutraçiza dentro de si o direito de pensar, a cidade pode ser tomada e dominada pela ferocidade de um tirano. Logo, o depotismo levará o povo à morte pela fome, pela crueldade ou por formas de justiça e prepotência. E se não o povo todo, pelo menos uma parte do povo, certamente, será arrastado à opressão, à tortura, ao cárcere ou a qualquer outra forma de perdição"

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Reticências


Eu poderia começar uma história com um simples "era uma vez...". Eu poderia iniciar versos tentando explicar sentimentos e comportamentos. Poderia se quisesse, expor as claras esse negócio aqui dentro. Algo parecido com um nó. Daqueles que sufoca, aprisiona, asfiquixia.

Minha trilha sonora nesses dias vem sendo o CD O Quartinho, da Ana - Duplo Dois Quartos. Além de adorar a persona, eu ando com todos esses sentimentos aqui dentro, onde chamamos de coração.

Tenho a impressão da repetição das frases, dos mesmos passos, dos mesmos caminhos... A mesma história. A algum tempo atrás postei algo sobre o verbo causar, conjugando-o de uma forma bem particular. Definitivamente eu causo.

Andei, corri, duvidei, tropecei. Caí, chorei, tanto. Me arrependi, ganhei e perdi. Fiz como pude. Não por falta de amor, mas por amar demais.

Desprezei meu ego.

Alguém visitou os corredores da minha alma. Soube dos enganos, alguns traumas, secretos planos. Soube dos meus erros, e dos nós que fiz. Quando dei por mim, esse amor demais estava escorrendo entre os meus dedos, como água, das mais cristalinas, ali, na minha frente, escorrendo... mas não percebi.

Como nos mais belos contos, a história começou com um final feliz, mas ei! estou dissertando sobre o meu eu, a sim, claro! eu escrevi correto, começou. Não significa que continuou...

Gostaria poder ficar de fora, olhar para mim, me perceber como sou percebida. Nem sempre reconheço a imagem que reflete no espelho. Preciso organizar minhas idéias. Não me encontro nos andares onde ando. Me viro do avesso, me viro na cama, e mesmo assim não me vejo. E o meu lugar? É aqui? É assim?

Preciso aprender a andar sozinha, para quem sabe assim ouvir minha própria voz.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Paciência


Lenine


Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)(
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida não para)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

1+1+3-1 ^^Acredite, essa conta faz sentido^^


Faz tempo que não escrevo. Não por falta de idéias ou falta de inspiração, o cotidiano é uma máquina de idéias em minha cabeça.

Andei percorrendo por blogs alheios, de uma pessoa que eu não conheço, mas ao ler seu texto percebi que era exatamente o que estava sentindo.... uma coisa chata chamada insegurança.

Eu que tão certa de mim, dei tantos passos falsos. Que aprendeu com a vida e mesmo assim acaba surpreendia pelo esperado...

Sim, o esperado, porque o inesperado me trás uma sensação de novidade e um misto de sentimentos. Já o esperado só confirma meus sentimentos e pesares. E isso nem sempre é bom.

Perguntas sem respostas... Respostas sem perguntas... e assim caminham os meus pensamentos.

Monólogos... Diálogos... Silêncio!



Que Drummond ilustre esta história:



Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

...ao vento...


Sonhos se projetando em realidade...

A realidade não está a favor dos sonhos.

A vontade de tornar real os pensamentos...

Os pensamentos que não cessam. Nunca!

Nunca, em outr'hora, teve em si a imensidade do não acontecimento real dos fatos.

Os fatos por vez, aconteceram!

Hoje a busca muda de sentido...

Mas os sentidos continuam os mesmos.

A mudança está no interlocutor.

Toco, ouço, vejo e respiro!

É a tua pele, o teu calor que desejo...

É a tua voz sussurando em meu ouvido que almejo...

É a tua imagem, sempre tão especial, que procuro entre os rostos...

O teu ar... ahhh... o meu ar!

Ao vento soam as palavras...

Os olhos somente as lêem...

Significados tão meus...