sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Trick-or-Treat?


Hoje, 31 de Outubro, comemoro (sim, sou adepta a essa cultura pagã) o Dia das Bruxas. E para marcar a data, estou participando da Blogagem Coletiva, promovida pelo Vida Blog.

Um pouco sobre o Halloween:
O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava. A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico. Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).

Já que a Blogagem tem como um dos focos, falar sobre a cultura local, na cidade vizinha a minha, Ribeirão Pires, haverá o tradicional encontro de Bruxas e Magos, promovidos pela Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, esse encontro é destinado ao público pagão e aos "curiosos de plantão" também.
O culto tem como foco bruxos seguidores da Moderna Wicca, ou seja, a Bruxaria voltada ao culto à Deusa e ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celtas, egípicios, assírrios, greco-romanos e normandos (viking) e tem sua atenção voltada aos dois princípios básicos da Bruxaria: O Respeito ao Livre-Arbítrio, onde, nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar aqueles que têm outro credo e a Comunhão com a Natureza, o verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem, inclusive os minerais.

Bruxaria, vai além de preconceitos e do antigo conceito da Igreja, muito além de filmes de ficção, e mesmo que não houvesse o interesse pagão, encontrar paz e harmonia com o corpo e a natureza,trabalhar energias positivas é de grande valia.

Aos adeptos, Feliz Dia das Bruxas !!!!

Bibliografia consultada
Bruxas e Heróis - Polly Young Eisendrath
Diccionario de Las Hadas - Katharine Briggs

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sobre os que vêm e vão...


É muito provável que você já tenha ouvido a expressão "Em terra de cego, quem tem olho é Rei". E é muito mais provável que você já tenha se sentido traído, enganado e com cara de bobo na multidão. Ou pior, que você já tenha realmente vivido situações que englobam os sentimentos citados.

Qual a diferença? Uma é pensar e ter uma leve sensação, a outra é ter a confirmação do fato.

O que o tal ditado tem a ver com tudo isso? Bem, a grande pergunta é até onde vale a pena fingir que não está vendo e que você sabe a verdade. Até onde passar por cima do seu ego e da sua auto-valorização vale a pena?

A minha intenção aqui não é vitimalizar ninguém e tão pouco apontar culpados. Vejamos:

Você escolhe ou é escolhido por alguém que futuramente poderá ter um relacionamento, no começo as afinidades são relativamente grandes, mesmo gosto para músicas, filmes e alguns livros. Há divergência em alguns pontos de vista quanto ao clima, ou as cores. Mas a princípio vai tudo muito bem. A conversa flui naturalmente e você é capaz de passar horas do dia ao telefone ou mesmo pessoalmente, dialogando sobre temas bem distintos entre si, sejam sobre economia ou até mesmo bobices da vida. Você está se sentindo feliz e até aí é isso que importa.

Mas, e o mas sempre vem, em determinado momento a princesa virou abóbora e/ou o príncipe encantado já virou plebeu. O encanto se quebrou e em algum momento você já não sente a menor vontade de estar ao lado de quem algum dia você sonhou tanto. Começa o jogo de adversidades.

O que fazer quando existe adversidade? Encará-la de forma natural, avaliando se isso trará benefícios para a sua vida, podendo até encarar um fator positivo e construtivo ajudando a criar um novo ponto de vista, ou de cara chutar o balde e perceber que não (!!!) definitivamente não é isso que você quer e que o seu modo de vida é seu e ninguém irá mudá-lo.

Vou ilustrar, digamos que em determinado momento você olhe e diga: "Veja bem, meu bem, eu não gosto de sair a noite, prefiro o dia e os atrativos que ele pode me oferecer, gosto da noite para dormir, descansar e curtir uma preguicinha". É uma adversidade visto que a segunda pessoa gosta, e muito, da noite e das badalações que ela oferece. O que fazer? Entrar em um meio termo e negociações de conduta ou procurar alguém que também prefira o dia?

Talvez seja verdade aquela idéia de que o cérebro não processe o "não" e passamos a cobrar que as nossas vontades sejam feitas, na mesma medida que satisfazemos as vontades alheias e aquela premissa de "fazer o bem sem olhar a quem" já não está presente em nosso cotidiano.

E em uma esquina qualquer, em um bar qualquer, você está ali parada e acontece o nem tão imprevisível assim: aparece aquele que tem um bom papo, bons gostos, um cheiro maravilhoso e um olhar tão magnético que te chama, em uma proposta quase indecente. E você vai... ou faz! Consuma o fato e beija, e se encanta. Porque nesse exato momento a sementinha negativa do seu relacionamento está plantada com o início da frase "veja bem, meu bem..."

Um deslize? Algo sem tanta importância? Depende... depende do dia seguinte, se haverá aquela ligação ou a troca de SMS com frases do tipo "foi bom te conhecer" ou pior, ou melhor, "adorei a noite". Se isso aconteceu, para mim, Jamille, a coisa mais sensata e correta a fazer nesse momento é colocar um ponto final na primeira história e partir para novas emoções, porque manter relacionamento "manco" não compensa. E se acontecer de você descobrir que a situação foi inversa, não tenha medo de dizer o que sente. Mas acabe por aí, porquê viver a sombra de um fantasma que te assombra todas as vezes que ele não atende o celular ou quando te avisa que vai tomar "umas" com os amigos e você imagina mil histórias, é sadomasoquismo.

Amor próprio meu povo... Amor próprio!

sábado, 18 de outubro de 2008

Só louco entende louco


"Eu pensei que fosse o tempo
De achar agora todas as provas
Dentro das últimas horas
Que me restam desse dia
No centro desse quadrado
Desse apartamento
Viajei, não me contento
De me satisfazer com o que é visível
Aí invento uma verdade pra suprir a vaidade
Mas a minha mocidade me faz sofrer
Sim, procurei pela pessoa
Que infernizava os meus neurônios à noite
Mas quando encontrei, pro meu espanto
Aquele cara era eu!
Me enfurnei naquele canto
À procura de uma nova armadura
Pra esconder minha candura, minha paz,
Minha loucura e aproveito enquanto dura
Para ouvir umas ranhuras de Tom Zé"

Não tente me entender.
Eu sofro processos constantes de mutação.
Hora amo, dali a pouco não amo mais.
Hora eu odeio, em menos de segundos... esqueci!
Tenho interesses múltiplos e isso já me causou a leitura de frases como: "Você é estranha".
Vou desde uma batida frenética de um Psicodélico nervoso
À extrema calmaria do solo de piano que faz fundo a esse blog.
Personalidade difícil? Sim! Demais.
Até onde a sinceridade vale a pena?
Até onde expôr o que está sentindo não está relativamente ligado a machucar sentimentos?
Ops, eu disse sentimentos??? Existe isso ainda?
Em um mundo onde olhar para o próprio umbigo é prioridade máxima?
Acho que usei a palavra errada.
Retificando:
Até onde expôr o que está pensando está relativamente ligado a deixar a pessoa ouvinte batendo cabeça na parede se perguntando: "onde foi que eu errei em dizer tal coisa?"
No fundo no fundo, o egocentrismo é maior.
Mal interpretada muitas vezes.
Errando muito, tentando na mesma proporção acertar.
É aqui meu ápice e minha queda.
É aqui que eu exponho o que eu sinto, e nesse momento eu estou revoltada rs*
Vai passar... vai passar...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ausência


É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais.
Quando eu lhe dizia:
"- Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada."
Você sorriu e disse:
"- Eu gosto de você também."
Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui,
Com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Um dia de chuva, um dia de sol
E o que sinto não sei dizer.
Vai com os anjos! vai em paz.
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez.
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais
E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.


Love In The Afternoon
(Renato Russo
)


Sensações de Déjà Vu presentes dia-a-dia.
Um ciclo vicioso sendo formado e junto com ele as barreiras que impedem o passo seguinte.
Não sei o porque essa semana tenho falado tanto em seu nome.
Recordei-me de pequenos detalhes seu, de quando seu olho passava de azul pra um cinza lindo quando ficava bravo comigo ou com qualquer outra coisa.
E quando essa raiva toda passava, você sorria e me olhava de um jeito que eu nunca soube entender. Aquilo sim, era sinais de amor.
Das nossas conversas de madrugada. Sobre quando eu queria falar e ficava te perguntando:"Cê ainda tá acordado?", e você me respondia: "Claro Jamille, tô aqui.", eu com a minha chatisse, mesmo sabendo que você nunca perderia o interesse em qualquer bobagem que eu dissesse, insistia: "Primeiro, não me chama de Jamille, e me fala o que eu disse, então.", e pacientemente você me dizia palavra por palavra.
Hoje, pela primeira vez, eu me arrependi de verdade por não ter te impedido de partir. Da maneira burra com a qual eu me deixei levar e não ordenar meus pensamentos pelo que era certo. Isso porquê alguns dias antes você havia me dito, como se pudesse prever o meu futuro, o que iria acontecer e como eu iria reagir, a não ser pela única diferença de uma promessa que foi quebrada, você me disse que estaria comigo e seguraria minha mão, assim como fez de outras tantas vezes e de tantas outras maneiras.
Caí na bobagem de acreditar que seria recíproco o que eu estava vivendo na época que te deixei ir. Acreditei nas palavras doces de um olhar amargo. E eu, que tantas vezes disse que o olhar entrega as pessoas, me ceguei por minhas próprias palavras.
Seria mais fácil, talvez, se minhas dúvidas hoje fossem coisas como: Será que ele ainda prefere suco ao invés de refrigerante? Será que ele ainda continua com aquela mania de separar as camisas por cor, por manga e por tecido? Será que ele continua lindo, mesmo quando descabelado e com a gravata larga, demonstrando seu cansaço? Será que a primeira coisa que ele faz quando chega em casa, continua sendo alimentar o peixe betta que fica ao lado do sofá? Será que ele chama outra como me chamava? E que dá a ela preferências que ele nunca cedeu a ninguém? Será que os dois saem de madrugada, procurando a Blockbuster mais próxima, porquê ela perdeu o sono?
Encarar a realidade anda sendo difícil, ter a certeza de que se estás perto de mim, é somente em espírito e memória, dói. Como eu sou a "pedra de gelo" (não era assim que me chamava?) que nunca chora e nunca se arrepende, tá aqui a prova mais que clara de que sim, eu choro, e de que sim, eu me arrependo e mais que isso, eu sinto sua falta.

9 meses, hoje, sem você.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Ciclos e Vivências


"Diante todas as conquistas
Liberdade concedida não me interessa
E eu não tenho pressa pra conferir
Nessa altura do campeonato
Não vou mais sair no braço pra ninguém me engolir
Quem perde é quem prega
Quem precisa é quem nega
O desconhecido exceção à regra
Que confunde e cega os pobres donos do mundo
A diferença tá na crença de quem pensa que pensa
E apenas alimenta
Meias verdades
Meias atitudes
Meias bondades
Nada disso me interessa e eu não tenho pressa pra conferir"

Começo a achar interessante colocar uma música a cada início do post, essa por exemplo, A Diferença da Zélia Duncan, ilustra um momento totalmente meu. Dentre tantas situações vividas, dentre tantos encontros e desencontros, chega uma hora que andar contra o vento cansa, remar contra a maré dá dor nos braços. Ajustar as velas é sim, a melhor opção.
Maturidade com os anos.
Entendimento de situações com o tempo.
Tenho certeza de que há muito a descobrir, muito a desvendar e principalmente, muito a aprender e que não adianta perder a calma, apressar o passo, sair correndo e tropeçar muito por causa disso.

Essas palavras são reflexos dos pensamentos que tive hoje pela manhã, enquanto aguardava minha palestra na Fundação Bradesco. Comecei a pensar nessa coisa de maturidade e tempo, nos ciclos da vida - infância, juventude, maturidade, velhice -, fases que não são determinadas cronologicamente, e na condição humana em constante movimento, o estar ou se tornar (mais) maduro – quando a maioria das potencialidades do ser humano se sazona e se torna realidade. Essas fases da vida estão associadas as mudanças de um conjunto de fatores biológicos, psicológicos e sociais que, de acordo com a história de vida de cada um, interferem em todas as esferas da vida.

Essa fase é caracterizada por ganhos e perdas. Citei a ida à Fundação Bradesco, porque estou fazendo um curso de capacitação para Deficientes Visuais, e praticando meu networking conversando com pessoas de idade superior a minha e área profissional de diversas atuações, percebi que os ganhos mais significativos estiveram relacionados com o conhecimento e a sabedoria vindos da experiência de vida, enquanto as perdas, com o aspecto do corpo físico.
Ficou evidente que a maturidade provém das experiências vividas durante todas as etapas da vida, que ficam registradas e deixam diferentes marcas no corpo de cada uma. A maturidade é um período em que as pessoas voltam o seu olhar para si, uma vez que as situações com família e trabalho - que se configuram como as que mais demandam atenção antes disso -, parecem estar mais resolvidas com os filhos já crescidos e a aposentadoria mais próxima.

Parece que a necessidade de responsabilidade é consigo mesmas. A partir dessa “auto-valorização”, é comum a busca por alternativas para cuidarem de si e também para preencherem o tempo, a necessidade de socialização e trabalho voluntário.

Diante dessas conversas e muitas risadas, percebi que realmente de nada vale a pena tentar pular fases que temos que passar, como diria minha mãe, dar o passo maior que a perna, porque a longa estrada da vida é constituída passo-a-passo.

Prêmio Dardos

Recebi do Blog Nova Poesia o Prêmio Dardos.


Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que o blogueiro mostra cada dia, em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais. Blogueiros que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.

O Prêmio Dardos tem certas regras:
1. Aceitar exibir a distinta imagem.
2. Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.

Repasso para os seguintes blogs:


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Individualidade [Até onde?]


"Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossivel ser feliz sozinho
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossivel ser feliz sozinho
Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver"

Os versos da canção Wave, de Tom Jobim descreve a necessidade de amor e companhia, além do que todos que buscam, um Final Feliz, certo?Errado! Para o Psicanalista Flávio Gikovate, em seu livro Uma História de Amor... Com Final Feliz, o ideal de amor romântico que predomina no imaginário coletivo está com os dias contados. Baseado nas experiências de atuação na psicoterapia e em suas vivências pessoais, Gikovate apresenta uma proposta inusitada acerca da questão do amor: formar laços que respeitem a individualidade; ou viver só, estabelecendo vínculos afetivos e eróticos mais superficiais.

Essa semana, estava em alta crise existencial, tentando entender de o por quê algumas pessoas insistem em usar a frasezinha clichê "Não estou a fim de me envolver" e comecei a pesquisar artigos que pudessem me dar a luz sobre tal escuridão.

Encontrei uma definição, segundo o autor do livro, diferente de amor, chamado "o + amor", que segundo meus entendimentos traz uma relação compatível com os tempos modernos, que respeita a individualidade. Existe respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. É parecido com a amizade porque aproxima duas unidades e não duas metades . Basicamente, é uma forma adulta e sólida de relacionamento, na qual a palavra concessão é substituída por respeito.

Acredito sim que parte do medo dos relacionamentos, com a denominação "sério", existam porquê existe o medo de perder a individualidade, o passeio no shopping domingo a tarde com as amigas ou o futebol sagrado de um dia qualquer a noite. Parte do "fenômeno individualista" deve-se ao fato de que duas coisas modificaram esse ideal do amor: a independência da mulher, desequilibrando a idéia de fusão com uma liderança masculina, e o avanço tecnológico, que criou condições extraordinárias para o entretenimento individual. Hoje, há uma briga muito mais ostensiva entre amor e individualidade. Nesse sentido, acho que o +amor , aquele sentimento descrito, tem grande chance de prevalecer.

Com base nessa história de + amor, concluo que se não somos planta, com várias exclamações após essa palavra (!!!!!!), não há razões para qual homens e mulheres tenham medo do envolvimento, até porquê se levamos ao pé da letra, é quase dizer: "Olhe minha filha, o hoje fica aqui, amanhã é passado e você significou alguns momentos de prazer.", em outras palavras, sacrificamos o desejo da carne. Virou pegação, como diria a Denise, "é Créu neles".
Será mesmo que o conceito
Tribalista está virando a Nova Era, ao invés de uma tendência modinha?

domingo, 5 de outubro de 2008

Nova Casa

Click na imagem e vá para lá!!


[Re] Plantar


"Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na Avenida Central
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes, procurar, procurar
Mas as pessoas da sala de jantar
Essas pessoas da sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer"


Panis et Circenses, na minha versão favorita cantada pela Marisa Monte, me faz pensar em um mundo desapegado, sem que haja interesse real e de fato sobre acontecimentos.

A que de fato isso me importa?

Quando me dispus a soltar meus panos e felinos internos, tive a certeza de que haveria no começo uma reação de fuga, seguida do medo do inseguro. No entanto, as certezas não parariam por aí, soube que haveria, principalmente, apoio direto e indireto; que haveriam muitos recados carinhosos e de apoio, tão quanto o silêncio das pessoas que continuam na sala de jantar.

Pensamentos jogados ao vento, em outr'hora, me prepararam para encarar o meu mundo, as minhas idéias. Ao mesmo tempo transformando minhas Fugas e Devaneios em algo amadurecido, real e concreto.

Falar sobre o tempo, nem sempre trará coerência ao texto, o que importa são os fatos vividos. O que importa hoje é a minha ascensão interna.

Bem... a labuta!

E aos navegantes, bem vindos!