Presságios, prenúncios...
Alguém me olhou e disse que meu olhar estava triste, de alguma forma eu não soube explicar a tristeza, somente uma lágrima começou a se formar em meus olhos e rapidamente mudamos de assunto. Agora eu sei o aperto que vinha no peito, sobre aquele olhar, sobre esses olhos.
A areia da ampulheta é surpreendente, as vezes ela passa grão por grão, me fazendo ficar hipnotizada em sua frente, angustiada... na ânsia de que se abra um imenso buraco e dali passe todo o tempo... toda a areia. Em outras horas, a areia segue um ritmo frenético em seu cair e me aterroriza pela forma rápida que estão se passando os dias... o tempo... Aaaaa o tempo!
Uma sensação punk de Déjà vu, de placebos. De memórias de situações e da crença particular do que eu quero que aconteça.
Na verdade, o meu querer é simples demais...
Cada um tem suas limitações, sua necessidade de estar só e de parar para pensar. Você tem o seu, eu tenho o meu...
Mas quando houver disposição ao falar, ou pronunciar-se estou aqui.
Me olha nos olhos e me diz. Me diz o que passa, me diz o que sentes, me olha!
Me olha e saberás o que eu penso, porquê até hoje, só conheci o seu olhar que soube reconhecer o meu.
Recorde-se da parafrase "... e em tempo de chuva / que chova / eu não largo da sua mão..."
A minha está estendida, a decisão de segurá-la não cabe a mim...
ohhhh... o nosso querer sempre nos parece simples + é péssimo conviver com o fato de que nem tudo depende só de nós...
ResponderExcluirBelo texto! E parece subjetivo, não ;-)?
ResponderExcluirBom, este é um comentário chamada para a primeira blogagem coletiva que me atrevo a fazer. Caso o tema te agrade e vc queira participar, apareça! Se preferir apenas conferir os posts do dia 17 de fevereiro, apareça também!
bj