quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Amor Ampulheta


"- Te amo. Incondicionalmente.

- Também te amo.

- Mentira!

- Ah, é?! Por quê?!

- Se não é mentira, então me explique esse amor! Estamos a mais de dois anos juntos e você continua cometendo os mesmos erros. Me explique esse amor que esquece o dia em que "nasceu"!

- É... Hum... Deixe-me ver...

- Viu?! Nem consegue explicar!
- Pronto!

- Pronto o quê?!

- Quer ouvir a explicação ou não?

- Quero. Fale.

- Já nem conto mais quantos meses e anos temos de namoro, pois não trato nosso amor como um calendário determinado. Nosso amor é eterno, belo, indubitável. Ele é como uma ampulheta humilde, embora feita do mais raro cristal, com seu corpo completamente preechido pela areia divina, em ambas as partes, ou seja, não importa de onde você olhe, o tempo não passa, uma vez que nosso amor está, e sempre estará, preenchido pelos grãos que sustentam o paraíso...

... - Indubitável?! De onde foi que você tirou essa palavra?!

- Boa pergunta..."


(Desconheço a autoria)



2 comentários:

  1. Sarcasmos romântico, gostei disto, sempre imaginei que seria desta forma, no fundo não basta somente amar, tem que se demonstrar, mas no fundo mesmo o que importa é somente AMAR.

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  2. Acho engraçado quando as pessoas escutam algo que a desnorteiam por segundos.

    As vezes é tão bom.

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O uso da palavra define o ser humano. Raramente, num instante de meditação, ficamos livres do pensamento. Uma das nossas características centrais é que falamos quase o tempo todo, não apenas com palavras físicas, mas também mentalmente. Quando não dizemos nada para os outros, estamos dizendo coisas para nós próprios. Quando não escutamos alguém, ouvimos dentro de nós a voz interior das esperanças e anseios que habitam nosso universo pessoal.
Portanto, sintaxe a vontade, para expressar-te aqui!