Esse blog anda meio as moscas.
Faz parecer que estou sem tempo. Não é caso. O tempo parece sobrar nos últimos dias, aos quais tenho dedicado a algumas preocupações.
São elas que ocupam meu tempo, se é possível lidar com o tempo como um" pertencimento".
Daí, ocupo alguns pedaços de dias em fazer passar as horas. Não são muitas. Poucas horas dedicadas a alguns enfados.
Não relaciono essa estranha moleza a uma deprê pós-festas, apesar de ter dedicado no Fugas Insanas muitas linhas a esse processo. Quem vinha fazendo isso, jornalistas e blogueiros hipervisitados, parece estar acometido do esvaziamento que o resultado produziu.
Meu problema é outro.
Quis aqui alertar para sentidos que o tempo toma para si ou que lhes são dados.
Parece-me uma tarefa difícil, principalmente se elaborada em tom acadêmico.
Triste idéia.
Assim vou atrás do tempo em outras modalidades de discurso.
Um registro, uma inflexão e reticências...
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O uso da palavra define o ser humano. Raramente, num instante de meditação, ficamos livres do pensamento. Uma das nossas características centrais é que falamos quase o tempo todo, não apenas com palavras físicas, mas também mentalmente. Quando não dizemos nada para os outros, estamos dizendo coisas para nós próprios. Quando não escutamos alguém, ouvimos dentro de nós a voz interior das esperanças e anseios que habitam nosso universo pessoal.
Portanto, sintaxe a vontade, para expressar-te aqui!