"Diante todas as conquistas
Liberdade concedida não me interessa
E eu não tenho pressa pra conferir
Nessa altura do campeonato
Não vou mais sair no braço pra ninguém me engolir
Quem perde é quem prega
Quem precisa é quem nega
O desconhecido exceção à regra
Que confunde e cega os pobres donos do mundo
A diferença tá na crença de quem pensa que pensa
E apenas alimenta
Meias verdades
Meias atitudes
Meias bondades
Nada disso me interessa e eu não tenho pressa pra conferir"
Começo a achar interessante colocar uma música a cada início do post, essa por exemplo, A Diferença da Zélia Duncan, ilustra um momento totalmente meu. Dentre tantas situações vividas, dentre tantos encontros e desencontros, chega uma hora que andar contra o vento cansa, remar contra a maré dá dor nos braços. Ajustar as velas é sim, a melhor opção.
Maturidade com os anos.
Entendimento de situações com o tempo.
Tenho certeza de que há muito a descobrir, muito a desvendar e principalmente, muito a aprender e que não adianta perder a calma, apressar o passo, sair correndo e tropeçar muito por causa disso.
Essas palavras são reflexos dos pensamentos que tive hoje pela manhã, enquanto aguardava minha palestra na Fundação Bradesco. Comecei a pensar nessa coisa de maturidade e tempo, nos ciclos da vida - infância, juventude, maturidade, velhice -, fases que não são determinadas cronologicamente, e na condição humana em constante movimento, o estar ou se tornar (mais) maduro – quando a maioria das potencialidades do ser humano se sazona e se torna realidade. Essas fases da vida estão associadas as mudanças de um conjunto de fatores biológicos, psicológicos e sociais que, de acordo com a história de vida de cada um, interferem em todas as esferas da vida.
Essa fase é caracterizada por ganhos e perdas. Citei a ida à Fundação Bradesco, porque estou fazendo um curso de capacitação para Deficientes Visuais, e praticando meu networking conversando com pessoas de idade superior a minha e área profissional de diversas atuações, percebi que os ganhos mais significativos estiveram relacionados com o conhecimento e a sabedoria vindos da experiência de vida, enquanto as perdas, com o aspecto do corpo físico.
Ficou evidente que a maturidade provém das experiências vividas durante todas as etapas da vida, que ficam registradas e deixam diferentes marcas no corpo de cada uma. A maturidade é um período em que as pessoas voltam o seu olhar para si, uma vez que as situações com família e trabalho - que se configuram como as que mais demandam atenção antes disso -, parecem estar mais resolvidas com os filhos já crescidos e a aposentadoria mais próxima.
Parece que a necessidade de responsabilidade é consigo mesmas. A partir dessa “auto-valorização”, é comum a busca por alternativas para cuidarem de si e também para preencherem o tempo, a necessidade de socialização e trabalho voluntário.
Diante dessas conversas e muitas risadas, percebi que realmente de nada vale a pena tentar pular fases que temos que passar, como diria minha mãe, dar o passo maior que a perna, porque a longa estrada da vida é constituída passo-a-passo.
Concordo com a tua mãe e sempre digo aos meus filhos " devagar se vai longe "
ResponderExcluirAbraços e boa sorte
Realmente temos que aproveitar cada fase, pois passam rápido e depois sentimos falta e queremos voltar no tempo coisa que não é possível...
ResponderExcluirObrigada pelo selo viu?? logo cito que vc me deu..
beijos
Oii,
ResponderExcluirQuando descobri que conhecimento é uma coisa e sabedoria é outra não tentei mais queimar etapas.
Adorei, Jamille.
Nossa, amei o selinho , ja estou carregando!
E valeu por gostar do que eu escrevo...ja somos duas, rsrsr
Beijos
Seu blog ta 10.
Olá, Jamille, passei para retribuir a visita. Nos encontraremos no Blogueiros.
ResponderExcluirabraço.
Oii..
ResponderExcluirCada estapa é importante, uma complementa a anterior e dá base para a seguinte, se você pular alguma, vai ficar faltando algo.
Adorei o presente.. bigaduuu
beijão e bom restinho de semana
"chega uma hora que andar contra o vento cansa, remar contra a maré dá dor nos braços. Ajustar as velas é sim, a melhor opção."
ResponderExcluirGostei muito deste trecho, e também penso que é importante se entregar de corpo e alma ao que se vive...
Ótima reflexão...
Bjos
Leandro
eu ja tentei pular algumas fases da minha vida mas só me enrolei. Aprendi que tudo é necessário e são esses fases que contribuem para sermos o que somos.
ResponderExcluirate+
Quem és tu...?
ResponderExcluirDoce beijo