
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Dois Quartos...

domingo, 13 de dezembro de 2009
{Des} Amor
Nesse momento, nem eu sei o que sei, não sei o que quero porque está tudo muito confuso aqui dentro. Tento me silenciar, me calar, me distanciar. Mas pra quê isso tudo se o pior de todos os laços contigo esta gravado a ferro e fogo dentro de mim. A marca lateja em meu coração. Ela dói demais, ainda mais por ter uma lembrança tão viva e infelizmente, tão ímpar.
Na sala vazia...

Nós, pobres mortais sujeitos à todas essas intensidades da vida.
Eu as vezes amo profundamente...
Enfim... caminhando ou não é assim que eu me sinto, presa e na corda bamba.
Segura a minha mão, aceita meus carinhos em tardes vazias n'um retorno rotineiro.
Amo.
domingo, 6 de dezembro de 2009
O Casamento da Minha Melhor Amiga

Essas duas pessoas não eram pessoas qualquer... Era a minha melhor amiga (meninas, não se ofendam ou achem que gosto menos de vocês... por favor!), era a minha cúmplice, a minha confidente, a minha companheira, minha irmã que Deus permitiu a escolha... A pessoa que me fez acreditar depois de tantos anos em amizade verdadeira e seu noivo, aquele que eu já cheguei a não ter tanta simpatia à algum tempo, mas me fez ver que atrás desse grande (grande mesmo) homem com cara de mau, existe uma pessoa cheia de sentimentos e um amigo que passo-a-passo passei a gostar. Eu estou falando da Fê e do Défa... Tá bom, ontem apresentados como Fernanda e Jefferson.
Posso ser suspeita para falar deles, Ok!, mas mesmo assim arrisco alguma coisa. Ontem a cerimônia estava perfeita, ao som da marcha nupcial tocada por trombetas, a noiva mais linda, acompanhada pelo seu pai, atravessou aquele percurso sobre um tapete vermelho digno da vitória a qual ambos estavam conquistando. Não acompanhei toda a história, em dez anos, de perto, mas nos últimos cinco anos eu estava lá presente... Na alegria e na tristeza, afinal, amizade também é uma promessa feita sem palavras.
Foram diversos episódios das quais muitos eu não lembraria para citar, e acredito que a essa altura do campeonato já não tenham mais tanta importância, que marcaram uma mudança radical na vida de ambos... O mais importante disso tudo, é que apesar da "pausa" que tiveram nesse amor, eles um dia se olharam e perceberam que existia amor capaz de superar isso tudo.
O intuíto desse post não é dizer o quanto a Fê é especial, porquê disso ela já sabe, é apenas desejar que eles sejam muito felizes... Que tracem juntos a linha do tempo que os fará construir uma família abençoada. Que se algum dia tiverem dúvidas do amor um do outro, que olhem para trás e percebam o quanto lutaram (literalmente) para ficarem um com o outro.
A certeza que nada mais será como antes é fato, mas eu não sou egoísta ao ponto de não desejar isso, que é o essencial, a eles porquê não andaremos mais tanto pelos mesmos caminhos, a bifurcação chegou, mas isso não impede que um dia as estradas voltem a se encontrar em outras situações...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Uma constante e variável forma de se pensar...
Com o tempo nos tornamos mais exigentes, em todos os sentidos. Tudo passa a ser mais criterioso para que haja aceitação e há também o fato de que os gostos mudam. E como mudam! Se parar para pensar nesse processo de mudanças, eles começam lá atrás, quando deixei de querer usar as roupas que minha mãe queria que eu usasse, ou o corte de cabelo tigelinha daquele cabelo preto, liso e escorrido... Ter o meu gosto, a minha opinião, minhas vontades.
Não se torna exigente sem conhecer e é para isso que existe a experiência, a curiosidade do novo, a ousadia e até mesmo os empurrões. Ousei um dia saber até onde eu podia ir e descobri que posso ir muito longe, por horas e horas, incansavelmente, destemidamente até chegar no destino proposto e, as vezes, além dele. Descobri que nesse caminho toco estrelas, deslumbro ceus e provo novos sabores. Percepções ao novo... Hoje, prefiro guaraná à coca-cola, entende? Literalmente e figuramente falando.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Quando os Cristais se Quebram...

... tudo, um dia, acaba!!
Uma palavra mal interpretada ou dita em má hora, um gesto entendido da forma adversa ao intuito, um olhar de canto de olho, uma atitude tomada em um momento de emoção demais, felicidade demais, desejo demais... e de repente um "creep"...
Quebrou. E como todos os cristais que se quebram, nunca voltam a ser os mesmos por mais que se tente juntar os cacos. Muitas vezes, os cristais não quebram de uma vez... Eles começam com um pequeno trinco e passam a ser manuseados de forma cuidadosa e cheia de tatos. De fato imediato, passam a ter mais ou menos valor... depende do ponto de vista.
Os pensamentos são aleatórios... Sobre maneiras corretas de falar, de interpretar surtos, gritos e até mesmo lágrimas. Tentando de certa forma ficar sempre do lado do vidro onde só se vê a esfera, o lado de fora, mudando a forma das coisas a cada rodar da base com as mãos.
E como sempre constante... As ações mudam o caminho, e cada vez mais deixa confusos os pensamentos sobre o que é ou não verdade. Se é que existiu algum dia uma verdade.
Mas não há nada pior do que o estrago que o cristal quebrado faz, ele corta, ele sangra e muitas vezes deixa o vermelho tinto em cima de muitas coisas, as vezes, manchas que são totalmente inapagáveis e cortes que por mais que cicatrizados, sempre doem...
domingo, 9 de agosto de 2009
Metade

Que a morte de tudo em que acredito
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O segredo daquele olhar...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Um ano, hoje, sem você...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Rótulos
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."
(Poesia de Álvaro de Campos)
Definir uma situação, um momento ou uma pessoa é o mesmo que rotular e permitir que elas só tenham uma única forma de ver, pensar e agir. Dar forma ao que pensam, definir um presente e a partir daí se construir um futuro.
Será??? Sem se lembrar das mutações, das redefinições, dos pré-conceitos, preconceitos e pós conceitos. Tudo está mudando, sempre, e então, por quê me definir? Eu, por exemplo busco apenas momentos de felicidade. Se uma hora eu escuto The Police, na outra posso ouvir Beyoncé sem nenhum problema. E daí? Se tem dias que eu prefiro bolacha de morango ao invés de chocolate? Ou melhor... ou pior, sei lá, se um dia eu já gostei de pagode e chorei ao som de "Lua Vai"??? Tá... ta bom, eu sei que isso não deveria receber certa dignidade, mas enfim foi uma época que eu ouvia pagode sim e não era pagodeira, não me classificava como tal e não saia usando calças com "boca de pizza" ou muito menos namorei um menino com o cabelo da cor do cabelo do Belo.
Eu sou inclassificável. Quero dizer, nada pode ser deveras rotulado. Dia após dia me deparo com mais e mais esteriótipos formados e exigidos por uma mão invisível. Como patricinhas, emos, loucos... enfim. Rótulos de todos os tipos. Não acredito neles e não me encaixo em nenhum deles. O homem é um ser extremamente multifacetado, multiétnico, multicores, multitudo! Impossível classificar pessoas tão diferentes, por mais que pareçam iguais. Cabelos lambidos para o lado, roupas, tatuagens não definem personalidades.
Reflito seguidamente sobre o tema: o que é ser louco? Louco é o rótulo mais conhecido, mais comum, e será sempre rótulo. Os emos sairão de moda, mas os loucos estarão sempre lá. Até onde vai o limite da razão? O que é ser normal? Tudo uma questão de padrões. De ideais de ser humano pré-estipulados por uma sociedade à procura da auto-aceitação.
Usei, durante muito tempo, na descrição "quem sou eu" do orkut a seguinte frase: "Quem se define, se limita"; e acredito na força da expressão. Se limitar pra quê? No meu livro particular da vida, há também as novas histórias, os novos conceitos e os preconceitos antiquados se desprendendo de mim. Novos olhares sobre a perspectiva de felicidade alheia. Sim, percebo que cada pessoa tem uma visão diferente de felicidade onde o ser e o estar possuem significados distintos. Não se conjuga o verbo ser, na primeira pessoa do singular, no futuro.
Vamos ser abertos e ter conceitos provisórios. Ahh!!! Por enquanto, estou pensando assim, estou fazendo assim, mas amanhã não sei. Garantia, eu não tenho de nada. Sei lá se amanhã vou ver o mundo diferente. Também não estranhe, se vc pensar diferente dos outros. Não estranhe a estranheza dos outros...
"Eu contenho multidões." (Whitman)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Em algum boteco... uma música por aí...

sábado, 16 de maio de 2009
Tata's Birthday

domingo, 26 de abril de 2009
Desejos
sábado, 28 de março de 2009
Engano Revelador

quarta-feira, 18 de março de 2009
Music in moment

Sobre o amor, e o desamor, sobre a paixão.
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar?
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer.
Sobre a verdade e a ilusão.
Quem afinal é você?
Quem de nós vai mostrar realmente o que quer...
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver.
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais.
Sobre o porque de tantos porques...
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Percepções...

domingo, 25 de janeiro de 2009
Sete Pecados [Os meus]

Trata-se de falar sobre os SETE PECADOS CAPITAIS!
1) Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora;
2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro;
3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;
4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que, às vezes, é incontrolável;
5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;
6) Luxúria: apego aos prazeres carnais;
7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.
Eis meus pecados :
1- Gula: Eu sofro desse mal em uma única coisa: Chocolate! Simplesmente não resisto ao sabores dessa tentação.
2- Avareza: Cobiça em si eu não tenho, eu tenho ambições particulares como ter meu carro, minha casa, do meu jeito, e estabilidade profissional e financeira. Mas isso decorrente de meu trabalho e esforço próprio.
3- Inveja: Quem nunca olhou um Vectra GT ao lado e desejou ter um igualzinho? rs* Invejas passageiras as vezes passam por mim, sim, mas passa tão rápido quanto veio. Cada coisa em seu tempo, e as minhas com certeza uma hora chegam.
4- Ira: Eu já vivi situações de ira master, situações que me cegaram e que a raiva que estava dentro de mim era maior do que qualquer senso de lucidez. Minha ira é uma caixinha de surpresas.
5- Soberba: Esse eu vou copiar da Vanessa: "Sempre que esse pecado toma conta de mim eu levo uma rasteira, percebo que só sei que nada sei, e levo uma lição da história..."
6- Luxúria: ui...
7- Preguiça: Eu AMO dormir, sou muito boa nisso. Em dias de frio, com garoa e aquele ventinho frio soprando pela janela... ela me domina!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
[In]Decisão

Alguém me olhou e disse que meu olhar estava triste, de alguma forma eu não soube explicar a tristeza, somente uma lágrima começou a se formar em meus olhos e rapidamente mudamos de assunto. Agora eu sei o aperto que vinha no peito, sobre aquele olhar, sobre esses olhos.
A areia da ampulheta é surpreendente, as vezes ela passa grão por grão, me fazendo ficar hipnotizada em sua frente, angustiada... na ânsia de que se abra um imenso buraco e dali passe todo o tempo... toda a areia. Em outras horas, a areia segue um ritmo frenético em seu cair e me aterroriza pela forma rápida que estão se passando os dias... o tempo... Aaaaa o tempo!
Uma sensação punk de Déjà vu, de placebos. De memórias de situações e da crença particular do que eu quero que aconteça.
Na verdade, o meu querer é simples demais...
Cada um tem suas limitações, sua necessidade de estar só e de parar para pensar. Você tem o seu, eu tenho o meu...
Mas quando houver disposição ao falar, ou pronunciar-se estou aqui.
Me olha nos olhos e me diz. Me diz o que passa, me diz o que sentes, me olha!
Me olha e saberás o que eu penso, porquê até hoje, só conheci o seu olhar que soube reconhecer o meu.
Recorde-se da parafrase "... e em tempo de chuva / que chova / eu não largo da sua mão..."
A minha está estendida, a decisão de segurá-la não cabe a mim...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Hoje é MEU dia!

Como eu poderia medir minha idade?
Pelas lembranças que trago em mim, da infância feliz e regada de cuidados e carinhos dos entes próximos?
Das memórias do meu primeiro dia de aula no jardim de infância, onde me lembro bem das lágrimas porque a "tia da perua" estava atrasada e eu queria muito ir pra escolinha (eu mal sabia o que eu estava plantando para mim aí!)?
De como eu ficava feliz quando meu tio (in memorian) me trazia um saco de chocolates e balas, só por eu ser a sobrinha preferida dele, e era criança ainda?
Lembrar da professora de pré, porquê de verdade essa é uma das pessoas que vão ser lembradas para o resto da vida.
O primeiro amor platônico...
O primeiro beijo! (e junto com ele o friozinho na espinha)
O primeiro encontro romântico...
As primeiras conquistas profissionais...
O ingresso na faculdade.
São tantas coisas para se lembrar, nesses 9.136 dias de vida, que mesmo se eu tivesse uma memória excelente não iria me recordar de todos os momentos. Mas em dias como esse, meu aniversário, eu sempre paro para pensar no caminho que as coisas estão seguindo. No rumo que muito coisa toma por si própria. Tem horas que me alegro e percebo que muita coisa boa foi alcançada, a máxima de construir seu castelo com cada pedrinha atirada é real em minha vida. Por outro lado, sempre tem aquele sentimento de que se eu tivesse tomado outra decisão a coisa teria um desenrolar diferente.
De qualquer forma, nem todos os moinhos são movidos a águas passadas, e é com esse pensamento que desejo a mim mesma, por ter a certeza de que mereço, toda a felicidade do mundo.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Presente
Minha querida, muito obrigado. Repasso a todos os leitores do meu Blog.!.!.!
PS: muitas vezes, minhas palavras também me deixam de pernas para o ar....
sábado, 3 de janeiro de 2009
...É só um vento lá fora...

Indícios...
A chuva forte se anuncia, os trovões estão a me assustar, os raios pouco iluminam minhas noites, mesmo diante de todo o seu brilho.
Em dias assim eu costumo me recordar demais das coisas, como estamos em início de ano é inevitável uma retrô pessoal, por mais que eu tente fugir das memórias do ano morto, elas sempre estão lá.
Todo dia 01 de janeiro, eu fico a observar as pessoas, esse 01 não foi diferente, a praia é um cenário encantador, principalmente a noite quando a lua se encontra com o mar, quando aquele vai-e-vem frenético das ondas deixam somente um rastro branco diante da imensidão escura a frente. Se eu pudesse ficar ali, sozinha, sentada observando esse movimento alucinador, o que pensaria?
Poderia pensar no ano que passou e no que ele deixou em mim, pensar no quanto ele foi bom e nas coisas que ele me trouxe como aprendizagem.
Pensar nas coisas que aconteceram, nas boas e nas nem tão boas assim... Nos momentos de alegrias maiores e nas fossas dolorosas.
Pensar em pessoas, dessas eu não me canso de falar, que entraram, nas que sairam, nas que passaram tão rápido como vento a oeste mas que mesmo assim, deixaram suas marcas.
O tempo anda passando muito rápido, quando menos se espera já é ano novo novamente. Já é hora de pensar em faculdade, em responsabilidades meio esquecidas pelas duas semanas de festa.
E a vida segue seu fluxo, seguem as pessoas com seus destinos incertos, seguem...
E sigo, cá eu, como estou, sem saber pra onde, sem saber o que encontrar, hoje eu só quero que o dia termine bem.