Faz tempo que não escrevo. Não por falta de idéias ou falta de inspiração, o cotidiano é uma máquina de idéias em minha cabeça.
Andei percorrendo por blogs alheios, de uma pessoa que eu não conheço, mas ao ler seu texto percebi que era exatamente o que estava sentindo.... uma coisa chata chamada insegurança.
Eu que tão certa de mim, dei tantos passos falsos. Que aprendeu com a vida e mesmo assim acaba surpreendia pelo esperado...
Sim, o esperado, porque o inesperado me trás uma sensação de novidade e um misto de sentimentos. Já o esperado só confirma meus sentimentos e pesares. E isso nem sempre é bom.
Perguntas sem respostas... Respostas sem perguntas... e assim caminham os meus pensamentos.
Monólogos... Diálogos... Silêncio!
Que Drummond ilustre esta história:
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
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O uso da palavra define o ser humano. Raramente, num instante de meditação, ficamos livres do pensamento. Uma das nossas características centrais é que falamos quase o tempo todo, não apenas com palavras físicas, mas também mentalmente. Quando não dizemos nada para os outros, estamos dizendo coisas para nós próprios. Quando não escutamos alguém, ouvimos dentro de nós a voz interior das esperanças e anseios que habitam nosso universo pessoal.
Portanto, sintaxe a vontade, para expressar-te aqui!